Polícia da Bolívia prende ex-diretor de agência de aviação
Ele é filho de um dos donos do avião da LaMia, que caiu na Colômbia. O pai e o filho são acusados de tráfico de influência.
A polícia da Bolívia prendeu um ex-diretor da Agência de Aviação Civil. Ele é filho de um dos donos do avião da LaMia que transportava o time da Chapecoense.
O pai detido em Santa Cruz. O filho preso nesta quinta (8) em La Paz.
Gustavo Vargas Gamboa e Gustavo Vargas Villegas são acusados de tráfico de influência. O pai é um dos sócios da LaMia. O filho é ex-diretor de registro da DGAC, a Agência de Aviação Civil da Bolívia.
Segundo o Ministério Público, foi Gustavo Villegas que autorizou a importação e o registro do avião da LaMia que caiu com o time da Chapecoense na Colômbia. Villegas renunciou ao cargo na DGAC depois do acidente.
O outro sócio da LaMia sumiu. Marco Rocha foi à Colômbia logo após o acidente e não voltou mais.
A LaMia também teve dois aviões apreendidos. A empresa voava com apenas um avião desde que começou a operar na Bolívia, justamente o que se acidentou na Colômbia, mas tinha mais duas aeronaves em seu nome.
Os promotores vão investigar as aeronaves, mas também disseram que elas podem ser usadas para garantir o pagamento das indenizações às famílias das vítimas.
A funcionária Celia Castedo Monasterio que assinou o plano de voo da LaMia divulgou uma carta, publicada no site do jornal El Deber. Celia escreveu: “Sofri assédio e pressões por parte de meus superiores, que já na manhã do dia 29 de novembro me deram ordem pra mudar o conteúdo de um informe que horas antes eu havia apresentado internamente, no qual se detalhavam as cinco observações que realizei ao plano de voo da LaMia. A DGAC é a única instituição responsável por autorizar e permitir saídas de voos não regulares internacionais”.
Celia explicou que pediu refúgio ao Brasil, porque teve seus direitos constitucionais violados na Bolívia ao ser indiciada sem chance de defesa.
Fonte: g1.com
Celia explicou que pediu refúgio ao Brasil, porque teve seus direitos constitucionais violados na Bolívia ao ser indiciada sem chance de defesa.
Fonte: g1.com
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