Colômbia diz que recebeu informação diferente sobre voo da LaMia
Reportagem mostra uma nova contradição que surgiu no caso do desastre aéreo, que matou 71 pessoas.
Autoridades da Colômbia afirmaram que receberam um documento com informações diferentes daquelas do plano de voo apresentado pela Lamia e aprovado pela Bolívia. A reportagem é do enviado especial à cidade boliviana de Santa Cruz de La Sierra, Tiago Eltz. Ele mostra agora essa nova contradição que surgiu no caso do desastre aéreo, que matou 71 pessoas.
Os corpos dos cinco tripulantes bolivianos mortos no acidente chegaram nesta sexta-feira (2) a Santa Cruz. O voo foi recebido por parentes das vítimas e com honras militares.
O peso da dor das famílias se mistura ao peso da responsabilidade dos órgãos oficiais sobre a tragédia.
O governo endureceu o tom: determinou uma investigação sobre os órgãos estatais, sobre a sociedade da LaMia e sobre a licença que a empresa tinha para funcionar. Essa investigação sobre a licença pode esclarecer, por exemplo, se houve algum conflito de interesses.
O diretor de Registro Aeronáutico da Agência de Aviação Civil da Bolívia é Gustavo Steven Vargas. Ele é filho do general Gustavo Vargas, gerente geral da LaMia.
O dia também foi de embate entre autoridades da Colômbia, onde o avião caiu, e da Bolívia, de onde ele saiu.
Em entrevista a enviada especial à Colômbia, Lilia Teles, o secretário de Segurança Aeronáutica Civil da Colômbia, Fred Bonilha, disse que tem um documento com informações diferentes do plano de voo e que esse documento é que fez as autoridades colombianas autorizarem a viagem.
“Por normas internacionais, cada vez que um país, uma linha quer pousar na Colômbia, tem que passar um requerimento com a certificação da autoridade de origem, onde certificam que o voo está bem em todo aspecto técnico e operacional”, disse.
O secretário não quis mostrar o documento, mas disse que nele era informado que o avião da LaMia sairia de Cobija, na Bolívia, para Medellín, na Colômbia, e não de Santa Cruz de la Sierra, como estava no plano de voo aprovado pelas autoridades bolivianas. A diferença entre as duas cidades é de aproximadamente 900 quilômetros.
O secretário não quis mostrar o documento, mas disse que nele era informado que o avião da LaMia sairia de Cobija, na Bolívia, para Medellín, na Colômbia, e não de Santa Cruz de la Sierra, como estava no plano de voo aprovado pelas autoridades bolivianas. A diferença entre as duas cidades é de aproximadamente 900 quilômetros.
O secretario colombiano diz que essa autorização foi certificada pela Bolívia.
“A tripulação desse avião não cumpriu com a autorização que nós vimos. Quem tinha que supervisionar, controlar era a autoridade da Bolívia”, disse Bonilha.
“A tripulação desse avião não cumpriu com a autorização que nós vimos. Quem tinha que supervisionar, controlar era a autoridade da Bolívia”, disse Bonilha.
fonte / Jornal Nacional
Pelo que parece que a corrupção tomou de conta do mundo!!
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