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Prisão de Eduardo Cunha repercute no Plenário da Câmara



Prisão de Eduardo Cunha repercute no Plenário da Câmara



A notícia da prisão preventiva do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) repercutiu nesta quarta-feira (19) entre os deputados em Plenário. O tema monopolizou a atenção dos parlamentares durante as discussões da sessão de hoje, em que uma obstrução impediu votações. A sessão acabou sendo encerrada.

O deputado Alberto Fraga (DEM-DF) disse que o governo está em silêncio, para demonstrar que a Polícia Federal continua investigando e quem comete crimes vai pagar. “Não acho conveniente as pessoas ocuparem a tribuna para anunciar a prisão de quem quer que seja, porque amanhã pode ser [o ex-presidente] Lula. Não é motivo de comemoração”, disse.

O líder do PPS, Rubens Bueno (PR), disse que a prisão de Cunha acaba com discurso de perseguição seletiva na Operação Lava Jato. “Está claro que o jogo é pra valer. Estamos passando o Brasil a limpo”, defendeu. 

Para o líder do DEM, Pauderney Avelino (AM), o episódio mostra que ninguém está acima da lei. “A oposição dizia que, para prender Lula, teria que antes prender Cunha. Se for seguir a tese do PT, o caminho está aberto.”

Líder da Minoria, Jandira Feghali (PCdoB-RJ) respondeu pela oposição e disse que as situações são diferentes. Para ela, no caso de Cunha há fato e embasamento – e a prisão já era esperada –, mas para Lula não há legitimidade.

“Mas isso não pode servir como cortina de fumaça para dizer que a prisão de Lula se justifica, como se houvesse prisões dos dois lados. O que ocorre com Lula é uma perseguição política seletiva, não há nenhum fato que o coloque como réu”, disse.

Adversários 

O deputado Silvio Costa (PTdoB-PE) lembrou que foi adversário de Cunha desde o início e avisou que esse seria o desfecho. “Claro que não vamos ficar felizes pela tragédia de alguém, mas como diz o ditado, a gente colhe aquilo que planta”, criticou.

Para o deputado Alessandro Molon (Rede-RJ), a prisão demonstra que a Rede e o Psol estavam certos ao pedir a cassação do ex-presidente da Câmara, aprovada pelo Plenário da Câmara em 12 de setembro. “Se essa cassação não tivesse ocorrido, não haveria essa prisão hoje, e ela demonstra que estávamos certos em cassá-lo”, disse.

O deputado Cesar Maldaner (PMDB-SC) defendeu o fim do foro privilegiado e frisou que apenas após a cassação de Cunha foi possível avançar as investigações contra ele. “Vamos acabar com esse privilégio para que todos sejam julgados de forma igual”, disse.

Para o deputado Henrique Fontana (PT-RS), a prisão de Cunha deve desencadear uma mudança no cenário político. “O governo Temer, além de ilegítimo, é marcado pela corrupção e não se sustentará até 2018. A delação de Cunha provavelmente vai acelerar a queda do governo Temer.

"Gente os próximos Capítulos  da História política do país será de grande tenção e descobertas que envergonharão a muitos eleitores e políticos". 

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